Foto: Reprodução
A volta a trás do PSDB, que cancelou a fusão com o Podemos, por conta de um suposto desejo da direção do associado de mandar na nova agremiação nos primeiros quatro anos, se não for (mais um) jogo de cena, traz importante consequência no Rio Grande e também em Santa Maria.
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Para começar, o governador Eduardo Leite, que assumiu o PSD, tinha como favas contadas a adesão maciça de deputados, prefeitos e vereadores tucanos a sua nova sigla. Sem a fusão, o refluxo é inevitável. Pelo menos entre deputados e vereadores. Se antes, com um novo partido, bastaria dizer tchau e se mandar, agora, não.
No caso dos deputados, a troca de sigla só poderá ocorrer em março de 2026, na chamada “janela da infidelidade”. Já para os vereadores, a situação é ainda pior. Se, como supunha, todos (ou quase todos) os tucanos acompanhariam Leite, isso agora só será possível, sem risco de perder o mandato, em março de 2028.
Assim é que, a menos que algo novo ocorra, Leite só poderá receber no PSD tucanos sem cargo eletivo ou prefeitos e vices.
No caso santa-mariense, para simplificar, o governador neopessedista não poderá contar com a chegada de três edis, mas terá com ele (como na foto) o prefeito Rodrigo Decimo e dos não eleitos Jorge Pozzobom (ex-prefeito e hoje secretário) e lideranças sem mandato, como os ainda presidente e vice da sigla, Guilherme Cortez e Alexandre Lima. Além, claro, de filiados sem mandato. E só.